segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Por que Jesus chamava a si mesmo de O FILHO DO HOMEM?


            A Paz do Senhor Jesus irmãos!
 Jesus referiu-se a si mesmo muitas vezes como o Filho do Homem. Isso parece apontar mais para a sua humanidade do que para a sua deidade. Se ele é realmente o Messias, o Filho de Deus, por que empregou a expressão "Filho do Homem" ao referir-se a si mesmo?
      Em primeiro lugar, mesmo que a expressão "Filho do Homem" seja uma referência à humanidade de Jesus, ela não constitui uma negação de sua divindade. Por tornar-se homem, Jesus não deixou de ser Deus. A natureza humana de Cristo não envolveu a perda da divindade, mas sim o acréscimo da humanidade. Jesus com toda clareza reivindicou ser Deus em muitas ocasiões (Mt 16:16-17; Jo 8:58; 10:30). Mas, além de ser divino, ele foi também humano. Ele tinha duas naturezas coexistentes numa só pessoa.
       Jesus não estava negando a sua divindade quando se referia a si mesmo como o Filho do Homem, pois essa expressão é usada também para descrever a deidade de Cristo. A Bíblia diz que somente Deus pode perdoar pecados (Is 43:25; Mc 2:7), e Jesus, na condição de "Filho do Homem", tem o poder para perdoar pecados (Mc 2:10). De igual modo, Cristo retornará à terra como "Filho do Homem" nas nuvens de glória, para reinar sobre a terra (Mt 26:63-64). Nessa passagem Jesus está citando:
 Daniel 7:13: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído."
 Agora... olha a semelhança: Mateus 24:30. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória.
  O termo "Filho do Homem" era um título Messiânico. Jesus é o único a quem foi dado domínio, glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si mesmo, Ele estava atribuindo a profecia do “Filho do Homem” a Si mesmo. Os judeus daquela época com certeza estariam bem familiarizados com o termo e a quem se referia. Ele estava proclamando ser o Messias. 
  Aqueles que conheciam a verdade do AT sobre o Messias ser o Filho do Homem entenderam as reivindicações implícitas de Jesus quanto à sua divindade. Aqueles que não conheciam essa verdade, também não reconheceriam isso. Jesus com freqüência falava coisas dessa maneira, de modo a testar a sua audiência e separar os crentes dos descrentes (Mt 13:10-17).
              Além disso, quando Jesus foi questionado pelo sumo sacerdote se ele era o "Filho de Deus" (Mt 26:63), ele respondeu afirmativamente, declarando que era o "Filho do Homem", que viria em poder e grande glória (v. 64). Isso nos mostra que o próprio Jesus empregou a expressão "Filho do Homem" para indicar sua divindade como Filho de Deus.
           Finalmente, a expressão "Filho do Homem" enfatiza quem Jesus é em relação à sua natureza humana e à sua obra de salvação. No AT (veja Lv 25:25-26,48-49; Rt 2:20), o resgatador era um parente próximo da pessoa que necessitava da redenção. Da mesma forma Jesus, como nosso Parente e Resgatador, identificou-se com o gênero humano como seu Salvador e Redentor.
               Assim, o Filho do Homem mostrou sua autoridade na terra (Marcos 2:10,28). Depois de sua morte e ressurreição, ele afirmou que tinha recebido toda autoridade (Mateus 28:18; veja Lucas 22:69). Como Daniel o viu descendo nas nuvens, Jesus prometeu vir nas nuvens em julgamento (Marcos 13:26; 14:62; etc.). 
               Algum tempo depois da ascensão de Jesus, Estevão foi privilegiado em ver "o Filho do Homem, em pé à destra de Deus" (Atos 7:56). Vamos obedecer ao Filho do Homem, que tem toda autoridade.

                   Fiquem na Paz do Senhor Jesus!

sábado, 8 de agosto de 2015

Restauração do Altar


            A Paz do Senhor Jesus irmãos!


1.   MOMENTO EM QUE O POVO DE ISRAEL VIVIA:

Acabe foi rei em Israel, quando o reino estava dividido (Judá, ao sul  – sede Jerusalém e Israel, ao norte - a sede era em Samaria) (I Reis 16:29).
Acabe fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, mais que todos os reis que foram antes dele (I Reis 16:30) e, ainda pior, casou-se com uma estrangeira, Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios. (I Reis 16-31). A união de Acabe com Jezabel, não foi apenas um simples casamento pois os resultados foram terríveis – uma verdadeira afronta ao Senhor. Acabe, tornou-se servo e adorador de Baal, levantando a ele um altar, construindo, também, outros ídolos, o que muito desagradou ao Senhor (I Reis 16: 31-33).
Elias, cujo nome significa Jeová é Deus, foi profeta nesse período e preocupava-se com as medidas que estavam sendo adotadas por Jezabel para tentar suprimir totalmente o culto ao Senhor em Israel (I Reis 18.4). Elias, como profeta fiel ao Senhor, apontava o pecado, denunciando os prejuízos para o povo de Israel decorrentes dessa união, o que incomodava ao rei Acabe.
Elias havia profetizado um período de seca, conforme a palavra do Senhor. A profecia se cumpriu e vieram três anos de seca, o profeta, por orientação do Senhor, apresentou-se perante o rei para confirmar que a seca veio como conseqüência da apostasia de Israel e que, só o Senhor poderia mandar chuva sobre a terra acabando com a extrema fome do povo (I Reis 18:1-2).
Acabe ao encontrar-se com Elias, o recebe com uma acusação:
— És tu o perturbador de Israel? (I Reis 18:17)
Acabe tenta caracterizar Elias como alguém que perturbava o seu reinado, não reconhecendo que, na verdade, era ele próprio o perturbador de Israel, por ter permitido a introdução da idolatria.
A fidelidade dos servos incomoda aos que tentam deter a Obra de Deus.
Durante o reinado de Acabe o povo de Israel se corrompeu, adotando a idolatria introduzida por Jezabel e seus profetas, ficando dividido entre seguir a Baal ou ao Senhor, Deus de seus pais.

2.   ELIAS CONCLAMA O POVO PARA A UMA DECISÃO

Então Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu - I Reis 18: 21.
A situação do povo era de incertezas. Os pensamentos das pessoas estavam divididos.
Até quando coxeareis...:. O coxo tem um  caminhar inseguro, firmando o passo ora  de um lado, ora de outro – um caminhar deformado.
... entre dois pensamentos:?: Não havia decisão por parte do povo, estavam com as mentes atingidas pela idolatria e insensíveis ao pecado. Se o senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o
Elias queria o povo novamente seguro e definido no caminho. Uma mudança de mentalidade. Porém o povo nada lhe respondeu.. Não houve resposta ao apelo de Elias, haviam se tornado insensíveis.
Elias percebeu que, na situação em que o povo se encontrava, não era mais o momento para continuar argumentando e sim, a hora do povo ver o poder de Deus se manifestando.
Elias propõe ao povo fazer prova do Senhor: Trazendo 2 bezerros, preparando o holocausto e o deus que responder com fogo esse será Deus. – E todo o povo respondeu: É boa esta palavra : I Reis 18:23-24
Só uma prova verdadeira com o Deus vivo, desfaz a confusão da mente. Elias não argumenta, deixa o Senhor agir.

3.   A RESTAURAÇÃO DO ALTAR: I Reis 18:30-39

O altar do Senhor estava em ruínas, mostrava a indiferença e o desprezo pela Obra do Senhor, causada pelos pensamentos coxeantes.
O altar é o lugar da adoração pelo sacrifício, pelo perdão dos pecados. Elias reparou o altar diante do povo demonstrando que, para se chegar a Deus o altar não pode estar destruído. Reparar o altar significa colocar em ordem as orientações básicas do Senhor para o seu povo.
A restauração não foi feita de qualquer jeito mas segundo a orientação do Senhor (v.32), com conhecimento dos fundamentos e promessas feitas ao povo de Deus, cada detalhe da reconstrução era um ato  profético:

v.30 “...chegai-vos a mim...”
O povo estava sendo convidado para ver o milagre, conhecer o Deus vivo. A primeira coisa é entender a necessidade de corpo. Se não houver este entendimento, não há como restaurar a Obra.

v.31 "...tomou doze pedras...”
Fala das 12 tribos, colégio apostólico, fala da experiência da Igreja com a doutrina onde a sua identidade é consolidada, o altar precisa de uma base sólida para ser reconstruído e toda a base da Igreja está em conhecer a doutrina revelada.

v.32 “...fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.”
A semente é o alimento (Palavra) = o altar estabelecido traz sustento espiritual. O altar precisa ser estabelecido segundo os limites da Palavra. Jesus revelado no todo, no Velho e no Novo Testamentos.

v.33 “...armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha.”
A lenha – o homem diante do altar para ser queimado - se anular. Quanto mais a sua vida estiver no altar, a razão, a carne consumidos pelo fogo, mais identificado estará com o projeto de salvação (sacrifício de Jesus).
Bezerro em pedaços – fala da morte e do sacrifício de Jesus. Todo o seu sofrimento na cruz do calvário. “...sem derramamento de sangue, não há remissão do pecado...”
“...e o pôs sobre a lenha.”

Pergunta: Deus respondeu a oração de Elias porquê ele era muito bom???, porque era um grande profeta??? e isso e aquilo??? Resposta: ABSOLUTAMENTE NÃO!!!
Deus respondeu porque ao olhar para o altar ele viu O SANGUE!!! Tinha que ter o SANGUE para lembrar ao pai do sacrifício do seu filho. Vemos a importância do sangue em toda a Bíblia. Por ex.:
- Na páscoa (Gn 12:7): O SANGUE TINHA QUE ESTAR  NAS OMBREIRAS E NA VERGA DA PORTA;
- Para haver a remissão dos pecados (Lv 4 e 5) O SANGUE DO CORDEIRO TINHA QUE SER DERRAMADO SOBRE O ALTAR;
- Para o Sumo Sacerdote ter acesso ao Santo dos santos tinha que haver SANGUE SOBRE O PROPICIATÓRIO; Etc...
A visão de Deus é de cima para baixo. E o que Deus vê? O sacrifício, o sangue.
O FOGO SÓ VAI DESCER SE ELE ESTIVER VENDO O SACRIFÍCIO DE JESUS! SÓ A ELE TODA A HONRA E TODA GLÓRIA!!! E NUNCA aos homens...

v.34 “...enchei de água quatro cântaros e derramai sobre o holocausto e sobre a lenha...”
O derramar da água primeiro sobre o holocausto nos mostra que o sacrifício de Jesus nos traria a purificação pela ação de Sua palavra e esta mesma operação ocorreria posteriormente sobre a Igreja (a lenha), operação confirmada pela trindade (três vezes).

v.36 “...oferecendo-se a oferta de manjares...”
Porque a vida no altar precisa ser um ato de adoração e de glorificação ao Senhor.
A oração de Elias: o segredo da simples oração de Elias, comparada ao esforço dos profetas de Baal (retalharam-se com facas até ao meio-dia), estava na RESTAURAÇÃO DO ALTAR.
Fogo - o fogo caindo como sinal do Deus, capaz de mudar a mentalidade existente até então, levando o povo a uma nova mentalidade acerca de servir verdadeiramente ao Deus vivo.
Como tem sido o nosso caminhar?
Como está a nossa mente?
Como se encontra o nosso altar?

4.   CONCLUSÃO

Restaurar o altar é acertar a nossa vida com Deus. O momento é de colocar em prática as doutrinas básicas da obra do Senhor: É o Espírito Santo quem nos convoca nesta hora! Estamos vivendo no Corpo, em comunhão com as orientações do Senhor para com a sua Obra?
O verdadeiro Deus respondeu com fogo do céu!
I Reis 18:39 – “Então caiu fogo do Senhor e consumiu o holocausto e a lenha e as pedras e o pó e ainda lambeu a água que estava no rego.”
O fogo veio do alto, uma operação do Espírito Santo, que faz queimar o pecado, a incredulidade. 
           Quer o fogo do céu em sua vida? RESTAURE O ALTAR!!!
           

             Fiquem na Paz do Senhor Jesus!

domingo, 2 de agosto de 2015

Casado com o trabalho



''Mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa. (I Co 7:33)."
          Umas das coisas vitais para a saúde das nossas famílias é o equilíbrio. A não ser aprendamos a administrar nosso tempo e nosso coração de tal maneira que as áreas mais importantes da vida estejam bem supridas, corremos o risco de ver desmoronar nossos casamentos e as demais relações familiares.
A opção abençoada de casar-nos impõe a necessidade de dividir-nos de maneira equilibrada. O apóstolo Paulo, ministrando sobre isso, diz que “o solteiro, cuida das coisas do Senhor, em como  agradar ao Senhor, mas o que se casou, cuida das coisas do mundo, em como agradar a esposa, e assim está dividido...” (I Co 7:32,33). O propósito destas palavras não é desestimular o casamento, mas alertar para a necessidade de que o casado se concentre em considerar seu cônjuge.
Esse cuidado sempre foi relevante, mas me parece que em nossos dias se tornou muito mais. Vivemos na geração do ativismo, da competição, da ganância. Homens e mulheres são induzidos a uma luta desenfreada pela prosperidade e trabalham sem limites, deixando uma lacuna aberta na vida conjugal e na relação com os filhos.
A verdade é que muitos vivem hoje casados com o trabalho, dedicados quase que de forma exclusiva às suas carreiras profissionais. E o pior é que, na maioria dos casos vêem nessa dedicação extrema uma virtude e uma forma de cuidado com suas famílias, quando se passa justamente o contrário.
Há muitos casamentos que estão sucumbindo devido à ausência do homem ou da mulher (já que, cada vez mais, as mulheres assumem o papel de mantenedoras financeiras de seus lares). Muitos adultérios estão sendo cevados pela distância de um cônjuge que só tem tempo e atenção para o trabalho.
Costumamos olhar para o caso entre Davi e Bateseba, culpando apenas os dois por tamanha insanidade. A Urias, marido dessa que se tornou adúltera, sempre colocamos como homem honrado e fiel, que como um valente estava cumprindo o seu papel de bom soldado na guerra. E quando, já com o processo de infidelidade à  galope, tendo sido dispensado do campo de batalha para estar com sua esposa, lemos que esse homem se recusou, dizendo-se incapaz de deixar seus soldados no front para desfrutar da intimidade conjugal, vibramos e o colocamos como herói da fé e modelo de dedicação. Mas, cabe aqui alguns questionamentos que normalmente não têm sido feitos: esta atitude de Urias não revela um homem de prioridades invertidas, casado com seu trabalho, amante de sua carreira militar? A vulnerabilidade de Bateseba não poderia, em parte, se explicar pela postura de um marido que se preocupa com o desamparo de seus soldados, mas que não tem sensibilidade às carências afetivas e sexuais de sua mulher?
A Bíblia e a História demonstram que muitos adultérios (talvez a maior parte deles) se desenham no vácuo da ausência de um cônjuge que, como Urias, está dedicado a uma causa nobre. Muitos garotos estão sendo empurrados para o homossexualismo pela distância de pais que trabalham como loucos para lhes dar conforto e estabilidade. Uma multidão de meninas está sendo adotada por vadios, marginais e traficantes, pelo simples fato de que seus pais são muito laboriosos, responsáveis e não têm tempo para dar-lhes atenção.
Há um espaço sagrado que não pode ser invadido por nada em nossas vidas: nossa comunhão familiar. Nem mesmo o ministério ou a “obra de Deus” pode roubar a prioridade dos nossos casamentos e da criação de nossos filhos. A Palavra nos ensina que, até para jejuar, devemos considerar a necessidade dos nossos cônjuges e fazê-lo apenas de comum acordo, “para que ninguém seja tentado pela incontinência” (conf. I Co 7:5). Mais ainda, o que lemos na Bíblia é que “aquele que não cuida dos seus e especialmente dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um incrédulo” (I Tm 5:8). 
Não podemos repetir a história de Ló, que para defender anjos, expôs ao mundanismo suas filhas, para depois colher delas perversão. Na mente desse crente, anjos eram mais sagrados do que filhos, assim como na de Urias, soldados eram mais importantes e dignos de fidelidade do que de sua esposa. Não é de se admirar que os frutos colhidos por esses homens tenham sido tão amargos...
Como fechar estas portas de desmantelamento familiar? Vamos deixar de trabalhar? Vamos abandonar o ministério e deixar a obra de Deus às moscas? Não. O que precisamos é de equilíbrio. Se criarmos e defendermos espaços de tempo para nos relacionarmos em casa, com qualidade; se guardarmos em família o dia de descanso semanal para desfrutar juntos de comunhão e busca ao Senhor; se estivermos predispostos a ouvir o coração de nossos cônjuges e filhos com mais acuidade do que ouvimos os indicadores financeiros ou a voz dos nossos chefes e patrões; se entendermos que namorar nossos cônjuges, passear juntos num shopping, rir assistindo uma comédia e ou simplesmente assentar ao redor da mesa para comer com os de casa é tão ou mais sagrado do que fazer uma visita, abrir uma célula ou participar de uma reunião; se assumirmos que nosso toque, nossa declaração de amor e nossa presença é mais vital do que o dinheiro que nosso suor possa trazer, nossas casas serão inabaláveis.
                                                                                          (Pr Danilo Figueira)

sábado, 1 de agosto de 2015

Curiosidade: A Porta Dourada


A paz do Senhor Jesus a todos!
A tempos atrás tive a curiosidade de saber mais sobre a Porta Dourada. E como quem procura acha, achei um estudo interessantíssimo a respeito deste tema, que gostaria de compartilhar com vocês. Extraí este estudo do site Ensinando de Sião, que é administrado por Judeus Messiânicos e também do blog: evangelismo.blog.br. Espero que gostem! Vamos ao que interessa...
Quem não visitou Jerusalém e não viu a “Porta dourada” cravada na muralha que rodeia a cidade velha? A melhor visão das portas gêmeas se tem quando estamos no Jardim Getsêmani, no Monte das Oliveiras, olhando para o Monte do Templo. Lá está a Porta Oriental ou também chamada na Bíblia de Porta do Vale.
O termo “dourado” é devido ao vão da porta ter sido fechado com o mesmo tipo de pedra da muralha, que por sua coloração amarelada, reflete com intensidade os raios do sol nascente, uma vez que ela se localiza no lado oriental, ou seja, frente ao leste.
De acordo com a Bíblia, Yeshua, atravessará o Vale do Cedron e entrará no Monte do Templo através desta Porta Oriental como Ele fez há dois mil anos atrás. Esta porta conduzia naquela época direto ao pátio do Santuário e, posteriormente, ao Santíssimo lugar, o conhecido “Santos dos Santos”, onde somente o sumo sacerdote entrava uma vez por ano. O profeta Ezequiel proclamou que o Messias prometido entraria pela Porta Oriental, acessando o Templo (terceiro) que em breve será reconstruído (Ez 43:1-5).O Profeta havia dito também que a Porta Oriental seria selada (fechada) no futuro, preservando-a para a gloriosa e triunfal entrada do Messias (Ez 44:1-2).
Mas, no tempo que Jerusalém era dominada pelos árabes, na época do Rei Saladino,  um estudioso muçulmano foi ciente desta profecia bíblica quanto à vinda do Messias judeu à Jerusalém, de onde Ele reinaria sobre as nações. No sentido de evitar este cumprimento profético, Saladino mandou então que esta porta fosse selada. Ironicamente, selando ele esta porta, mal sabia que estaria naquele momento, facilitando na íntegra o cumprimento desta profecia, pois o Messias Yeshua retornará pelo mesmo lugar onde passou outrora, pela Porta Dourada.
Tempos mais tarde, outros muçulmanos fizeram um cemitério em frente à Porta Oriental, pois eles sabem da “mitzvot” (mandamento judaico) que um sacerdote não pode passar por cima de um lugar onde esteja enterrado algum morto, pois de acordo com a Tora ( Num 19:16) tal atitude tornaria o sacerdote impuro. E o Messias, sumo sacerdote judeu, não atreveria descumprir esta lei. E agora ?
Mas, muito curioso é que, a Bíblia nos revela também que uma fenda se abrirá no Vale de Cedron entre os Montes do Templo e da Oliveira, quando o Messias por ali regressar ( Zc 14:4). Seria esta fenda a maneira gloriosa de remover estes túmulos muçulmanos e abrir definitivamente a Porta Dourada? Veremos! Sabemos que por duas vezes tentaram abrir esta porta, mas não conseguiram. Como profetizado, as portas permanecerão fechadas até o dia no qual o Messias passará por ela e adentrar ao Templo de onde reinará com seus vencedores.
“Naquele dia os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém, e o monte se dividirá ao meio, de leste a oeste, por um grande vale; metade do monte será removido para o norte, e a outra metade para o sul.” (Zacarias 14:4)
Provavelmente por esse mesmo vale (Ezequiel 47:1-3 e Zacarias 14:8), passarão também as águas correntes provenientes da soleira do Templo, e que terão a capacidade de sarar, curar e até ressuscitar qualquer ser que estiver em seu caminho. Essas águas percorrerão um caminho até onde hoje está o mar Morto e quando aquelas águas celestiais chegarem a esse destino, as águas do mar Morto sararão, isto é, tornar-se-ão apropriadas para a fauna aquática:
“Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis. E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio.” (Ezequiel 47:8-9)
Atualmente nenhum peixe consegue sobreviver no mar Morto, pois o teor de sal é dez vezes maior do que o da água do mar, que já é salina. Por causa do excesso de sal, as pessoas que se banham no mar Morto não conseguem afundar na água. Quando a profecia se cumprir, haverá vida em abundância em toda aquela região. Aquelas águas que sararão o mar Morto, com todas essas qualidades, terão virtudes semelhantes às da água da vida, mencionada em Apocalipse 22:1.
Por causa dessa profecia, os judeus têm um grande desejo de serem enterrados naquele local, em volta do Monte das Oliveiras, por onde passarão as águas que sairão do Templo de Deus.
Em breve, o mundo experimentará os piores momentos de sua existência, nas mãos do falso messias, que irá sentar no Templo de Deus, querendo parecer Deus (2 Tessalonicenses 2:4).
O messias falso entrará no Templo de Deus e enganará a muitos, mas este não virá pela porta do caminho do oriente (a Porta Dourada), porque ainda estará fechada, aguardando o verdadeiro Messias por ela passar.
         Jesus em breve vem e todo aquele que se arrepender por todos os pecados agora, confessando-o diante dos homens, terá a oportunidade de reinar com o Senhor.
         A paz do Senhor Jesus!