domingo, 19 de julho de 2015

A Brasa Solitária..


Um membro de um determinado grupo para o qual prestava serviços frequentemente, sem nenhum aviso, deixou de participar das atividades. Algumas semanas depois, o líder do grupo resolveu fazer-lhe uma visita. A noite estava muito fria.
        O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante de um reluzente fogo. Supondo o motivo da visita, o homem deu as boas-vindas ao visitante e a seguir conduziu-o a uma grande cadeira que estava próxima da lareira, permanecendo em silêncio.
        O líder se fez de confortável, mas não disse nada. No ambiente de quietude, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente. Passados alguns minutos, o líder examinou as brasas, apanhou cuidadosamente uma brasa ardente e deixou-a de lado. Logo após voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto. 
         A chama da solitária brasa diminuiu gradativamente, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou definitivamente. Logo estava fria e morta. Nenhuma palavra havia sido proferida desde o cumprimento inicial. O líder, antes de preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a novamente na fogueira. Prontamente a brasa começou a incandescer, uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela. Tão logo o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: ‘Obrigado, tanto por sua visita quanto pelo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo’.
          Ler esta história é reportar para nossa vida e nossas atitudes. Somos carvões. Que precisamos de calor para tornarmo-nos brasas. Para brilharmos precisamos de calor… calor humano, da família, dos amigos, da igreja, enfim das pessoas que nos amam. Penso que em algum momento da vida, uma tenaz (instrumento próprio para mexer na lareira) foi usada para retirá-lo(a) da lareira-família, da lareira-Deus, etc. Esquecemo-nos as vezes que, como disse o poeta, e disse muito bem, “uma andorinha sozinha, não faz verão”. Toda dor da sua alma, impregnada pelo pior de todos os espectros e fantasmas chamado: SOLIDÃO, só estão no seu encalço porque ainda estribas sobre o orgulho.
            Orgulho que não te permite perdoar e ser perdoado. Nos recônditos do seu espírito só restou o carvão, negro e frio! Pois abandonaste o calor daqueles que mesmo não sendo perfeitos, são a melhor companhia! Diz a Bíblia: Não é bom que o homem esteja só… Por que abandonaste sua casa? Por que abandonaste sua família? Por que abandonaste a igreja? Por que abandonaste Deus? Decepção? Frustração? Se você é como essa brasa solitária, o fogo consumidor do Espirito Santo te convida para voltar para a fogueira novamente. Aceite o convite..
                                                             (Autor desconhecido)
A Paz do Senhor Jesus a todos.

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