sábado, 23 de janeiro de 2016

A dieta de João Batista


           O Evangelho de Mateus (3.1-4) fala um pouco sobre João Batista, que recebeu de Deus a nobre incumbência de batizar homens e mulheres nas águas do rio Jordão para purificação dos pecados. A história desse último profeta do Antigo Testamento e primeiro apóstolo do Novo Testamento é, para mim, uma das mais singelas, especiais e interessantes da Bíblia. Explico por quê.

       A história de João Batista não tem o mesmo peso biográfico ou volume de informações que a dos outros personagens bíblicos. No entanto, percebemos que os relatos sobre esse arauto de Deus na terra são altamente impactantes. Apresento algumas razões para afirmar isso:

·                       João era uma voz no deserto que clamava ao povo, para que este se arrependesse dos seus pecados e fosse batizado.
·                         Havia sobre ele uma unção específica de confronto. João parecia um trator que endireitava as veredas tortas e preparava o caminho para Jesus cumprir Sua obra de salvação.
·                         Seu ministério impactava tantas pessoas que muitos saíam de cidades vizinhas e dirigiam-se ao local onde ele estava para ouvir suas palavras cheias de autoridade espiritual.
·                         Cada palavra que saía da sua boca era capaz de quebrantar os corações endurecidos de Israel.
·                         Por repreender publicamente o pecado de adultério do rei Herodes, João foi preso e decapitado.
·                         Jesus disse aos Seus discípulos: entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista (Lc 7.28).

            Após enumerar alguns pontos sobre João batista que chamam à atenção, destaco um em especial: a sua dieta. A Bíblia claramente nos revela que ele comia gafanhotos e mel silvestre. E aqui está uma linda revelação de Deus para nós: a vida é cheia de contradições. Gafanhotos remetem a coisas ruins, tristes e amargas, enquanto o mel, a coisas doces, alegres, felizes e boas.
        Quando vemos nas Escrituras que João comia gafanhotos e mel, podemos extrair das entrelinhas que nossa existência será de altos e baixos, alegrias e tristezas, fé e dúvidas, conquistas e derrotas, acertos e erros, amor e ódio, paz e guerra, vida e morte.

      Enquanto vivermos neste mundo, nossa vida será uma absorção, uma ingestão diária de coisas boas e ruins. Todos os servos de Deus experimentaram essas contradições, e nem o próprio Cristo ficou isento dessa realidade. Em um momento, Jesus estava nas águas do Jordão; em outro, no deserto. Uma hora, Ele ouvia a voz do Pai; outra, era confrontado pelo diabo. Em certas ocasiões, o Mestre era elogiado; em outras, era tentado.
      
         Diante disso, quero refletir com você sobre duas verdades. Primeiro, quando alguém lhe oferecer “pratos de gafanhotos”, aprenda a retribuir com “pratos de mel”, ou seja, pague o mal com o bem. Tenha certeza de que surgirão pessoas para servir inveja, ódio, calúnia, difamação, perseguição, fofoca. Porém, se queremos ser parecidos com Cristo na terra e chegar ao céu, devemos oferecer “pratos de mel”, responder com o amor de Jesus.
      
       Já a segunda verdade tem a ver com o fato de João começar comendo gafanhotos e terminar saboreando o mel. Será exatamente assim em nossa vida. Se temos Jesus como nosso Senhor e Salvador, assim como João o teve, podemos experimentar muitas coisas amargas neste mundo, porém, no final, seremos alcançados pela doçura da graça divina.

Autor: Jean Porto – extraído do blog: Tenda na Rocha

sábado, 16 de janeiro de 2016

Classificação da perseguição religiosa em 2016


     Temos um grande privilégio de servirmos ao Senhor livremente aqui no Brasil. Já outros irmãos, em outros países, tem colocado diariamente as suas próprias vidas em risco por amor ao Senhor Jesus Cristo.
     Jesus está voltando!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Não quero ser mais Evangélico! - Desabafo de Ariovaldo Ramos


Por Ariovaldo Ramos

        "Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas". Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do "Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil".

            Foi a gota d'água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo "evangélico" perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.

         Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por "profissionais da fé". Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

          Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

            Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome "meu", mas, o pronome "nosso".

           Para que os títulos: "pastor", "reverendo", "bispo", "apóstolo", o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, "onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei" de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!

     Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao "instruí-vos uns aos outros" (Cl 3. 16).


            Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. "(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras "todo o Evangelho ao homem... a todos os homens". Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que "acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos", sem adulterar a mensagem.

             A paz do Senhor Jesus a todos!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

CADEIRA DE MOISÉS

“Ainda muito cobiçada em nossos dias”

“Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.” (MT 23: 1, 2)

         Trago à reflexão ao poder eclesiástico, um fato antigo, que insiste em manter-se até os dias de hoje: Que é o desejo exacerbado de poder. Um desejo descontrolado de ter e de ser, que levou o Mestre a censurar, veementemente, a atitude daqueles homens, “escribas e fariseus”. Não será diferente para nós se agirmos como eles. Com certeza, seremos chamados de “hipócritas”. A priori, analisaremos algumas palavras desse texto.
            Cadeira de Moisés – Era uma cadeira especial, constituída de muita honra existente nas sinagogas. Nas sinagogas da Palestina, os assentos mais atrás eram ocupados por crianças e pessoas sem muita importância para a sociedade. Quanto mais à frente estivesse um assento, tanto maior era a reputação da pessoa que o ocupava. Os assentos mais honrosos eram dos anciões, que se sentavam voltados de frente para a congregação. Na sinagoga de Alexandria tinha setenta desses assentos para anciãos.
Cadeira (Katédra) - “cadeira”, “tamborete”. Palavra grega usada por três vezes: Mt 21:12; 23:2 e Mar. 11:15. Eis aí um tema curioso para ser pesquisado: “Moisés, no deserto, sentava em uma cadeira ou num tamborete?”
            Mestres da lei (escribas) – Mestre da lei autorizado. Exercia a autoridade de Moisés, homem considerado profeta, aquele que deu origem a lei escrita e também dos principais elementos das tradições orais. Os escribas criaram um sistema complicado de ensinamentos conhecido como A tradição dos anciãos (Mt 15.2-9), por esse motivo Jesus os censurou (Mt 23). Os escribas tiveram parte na morte de Cristo (Mt 26.57) e perseguiram a Igreja primitiva (At 4.5; 6.12). Eles eram chamados também de doutores da lei (Lc 5.17). Os escribas eram reconhecidos como os exegetas da lei mosaica.
            Fariseus (Os separados) - Membros de um dos principais grupos religiosos dentre os judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições dos anciãos e os costumes dos antepassados (Mt 23.25 a 28). Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (At 23.8). Os fariseus não se davam com os saduceus, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores (Mt 16.1).
            Após essa análise, poderíamos discorrer acerca das vinte e uma características da hipocrisia, ou ainda; os oito ais contra os escribas e fariseus hipócritas, porém quero manter o foco na “cadeira de Moisés”.
            Em primeiro lugar devemos observar que o sermão proferido por Jesus, tem caráter acusador.
            Devemos observar também que, não foi direcionado aos escribas e fariseus, e sim a multidão e aos seus discípulos.
            É o que lemos: “Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, dizendo:” (Mat. 23: 1, 2). Conquanto a acusação seja referente à conduta dos fariseus, a advertência foi dirigida aos seus discípulos, com o intuito de alertá-los, de modo que não viessem a incorrer nos mesmos erros. Por esse motivo, creio ser uma advertência para nós, nesses últimos dias, visto que; os mesmos perigos que rondavam os discípulos de Jesus são os mesmos que nos cercam.
            O primeiro comentário feito por Jesus neste sermão foi relativo à cadeira de Moisés: “Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus” (v.2), o que significa que eles se tornaram representantes da autoridade de Moisés e isso lhes dava credibilidade diante do povo.
            É notório que, o sentar-se na “cadeira de Moisés”, não era o grande problema. A acusação de Jesus contra os escribas e fariseus, consistia nas atitudes desses Líderes religiosos, que deveriam ser exemplo para o povo. Por esse motivo, Jesus fez sua primeira advertência que se estende para nós, obreiros do Senhor. Jesus adverte: “Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam”.
            Observa-se que Jesus aponta diversas falhas de conduta dos escribas e fariseus. Com isto Ele advertiu os seus discípulos no passado, e a nós hoje, para que tomemos o cuidado de não cometê-las. Destacaremos as principais:
- Hipocrisia – “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los”.
- Ostentação – “E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: – Rabi, Rabi”.
            Em consequência da conduta hipócrita e ostensiva dos escribas e fariseus, muitos outros pecados eram praticados por eles, e todos foram igualmente denunciados e condenados por Jesus.

            Concluindo, para nós, ministros e obreiros da seara do Mestre, fica a advertência de tomarmos o cuidado de não sermos infectados com o vírus da hipocrisia e, “Cuidado com o desejo de sentar-se na cadeira de Moisés!”
Fonte: Não me recordo.

A paz do Senhor Jesus a todos!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Cristão... Cresça como o Cedro do Líbano


"O justo florescerá como palmeira; crescerá como cedro no Líbano" Sl 92:12

1- Crescimento Lento mas Consistente.

     Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a atingir a altura de até 40 metros. Nos primeiros três anos de vida, as raízes crescem até um metro e meio de profundidade, enquanto a planta tem somente cerca de cinco centímetros. Somente a partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer. O Cristão é como o cedro do Líbano, e portanto, tem a promessa de crescer. Ainda que o seu crescimento seja lento conforme a experiência do cedro, ele acontecerá e se tornará visível a todos. A preocupação do filho de Deus, principalmente nos primeiros anos da vida cristã, não deve estar no crescimento em si, mas no lançar das suas raízes. Lembre-se do fato de que nos três primeiros anos o cedro possui raízes de um metro e meio de profundidade enquanto a planta apresenta apenas cinco centímetros.

     Entendemos, portanto, que o foco está no lançar das raízes muito mais do que nas evidências externas. Notamos muitas pessoas preocupadas porque não percebem que estão crescendo espiritualmente. Provavelmente estejam esperando frutos visíveis, ministérios estabelecidos, ou alguma evidência externa de que estão crescendo em Deus. No entanto, como o cedro, não deveríamos estar tão focados nessas evidências externas, se verdadeiramente nos ocuparmos em aprofundar as nossas raízes. Fazemos isso através da leitura da Palavra, da assimilação dos Seus princípios e da devida aplicação na vida prática. A essência da Palavra de Deus é o AMOR. Quanto mais nos exercitamos no Amor a Deus e ao próximo, mais profundas serão nossas raízes, e depois, no seu devido tempo, passaremos a manifestar um crescimento gradativo. “e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade” (Efésios 3:17-18 )

2. Raízes que Buscam as Águas Profundas


     Outra verdade interessante é que o cedro do Líbano é muito resistente e suporta vento e calor. Suas raízes profundas buscam água nos lençóis freáticos e por isso ele não depende de chuva. Assim deve ser o cristão. Para crescer à semelhança do cedro ele não pode viver na dependência dos fatores externos. Ele precisa aprender a aprofundar as suas raízes a fim de buscar alimento e provisão mesmo em condições desfavoráveis de seca, calor e ausência de chuvas. Há quem diga que deixou de crescer espiritualmente por causa da falta de espiritualidade da sua igreja local. Às vezes nos queixamos da própria família por não nos propiciar as condições favoráveis para o êxito em alguma área da vida.

     Nas mais diversas ocasiões, se nos descuidarmos, estaremos sempre achando um bode expiatório para os nossos fracassos. No entanto, o ensino bíblico nos mostra que apesar da ausência de chuvas ou de fatores externos extremamente desfavoráveis, há de se encontrar as águas mais profundas. Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície da indiferença nem da preguiça. Não estão no limiar do conformismo ou da apatia espiritual. Elas estão no lugar da fome e da sede de Deus. Elas se encontram no lugar do desejo de ser alguém para Deus e para o mundo. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13 )

3. Raízes Que Abraçam a Rocha


     Há informações de que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha para de crescer. No caso do cedro do Líbano a raiz continua a crescer em volta da rocha, abraçando-a. Enquanto algumas raízes vêem na rocha um impedimento para a sua expansão, para o cedro, justamente o contrário. Quanto mais abraçado à rocha mais firme ficará. Para muitos o encontro com a rocha fará cessar o seu crescimento. Refiro-me aos que vivem fora da Palavra de Deus. Eles vão crescendo e desenvolvendo seus projetos pessoais até esbarrarem em Cristo e em Seus imutáveis princípios. Não podem prosperar à maneira de Deus porque seus métodos, fórmulas, motivações e ações são condenados por Ele.

     Não é assim com o justo que continua crescendo até suas raízes se firmarem na rocha, abraçando-a e estabelecendo uma relação de maior intimidade. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.” (1 Pedro 2:7-8 )

CONCLUSÃO


     O nosso desejo é o de assimilar as verdades paralelas expressas pela figura do cedro do Líbano. Devemos fazer isso porque foi Deus quem disse que cresceríamos como ele. 

Autor: Wilson Maia dos Santos-INSEJECRIB
Blog: Tenda na Rocha

A paz do Senhor Jesus a todos!